Eu gosto de ver os casais na rua. Porque aí eu sempre fico imaginando o que será que fez um se sentir atraído pelo outro e o que os mantém juntos.
Pra mim, esse processo de me interessar por alguém é bem racional: gosto disso, disso e disso e não gosto disso, disso e disso. Junto tudo, subtraio e vejo se deu positivo ou negativo. Tipo assim, matemático.
E aí eu fico pensando em cada um desses fatores e imaginando quais serão os das outras pessoas. Sabe, tentando adivinhar o que um vê no outro. E aí, quando eu encontro semelhanças entre os casais, o processo fica ainda mais louco.
Por exemplo, hoje eu vi um casal na faculdade comendo antes da aula. O cara tinha uma mania bizarra de, a cada mordida, dar várias outras mordidinhas em volta, pra deixar o salgado 'reto'. E a mina tirava pedacinhos pequenos do recheio que ficavam com as 'bordinhas' pra fora. Aí, o cara tava mastigando e a mina deu um beijo nele (na boca!) e ele retribuiu (com a boca cheia! disgusting). E quando eles levantaram, ambos deixaram o lixo em cima da mesa.
Não é mágico? Porque assim, é claro que eles não se sentiram atraídos um pelo outro graças a esse tipo de coisa. Talvez eles nem tenham reparado nas pequenas bizarrices que têm em comum. Mas é o tipo de bizarrice que mostra a sincronia entre eles.
Será que, de algum jeito, essas coisas influenciam na conta? Será que são esses detalhes que deixam a coisa mais subjetiva?
Porque se for, esse negócio não é uma equação de primeiro grau, mas uma fórmula toda complicada, com fatores elevados ao quadrado, ou logaritmos...
Droga, nunca fui boa em exatas.
Pra mim, esse processo de me interessar por alguém é bem racional: gosto disso, disso e disso e não gosto disso, disso e disso. Junto tudo, subtraio e vejo se deu positivo ou negativo. Tipo assim, matemático.
E aí eu fico pensando em cada um desses fatores e imaginando quais serão os das outras pessoas. Sabe, tentando adivinhar o que um vê no outro. E aí, quando eu encontro semelhanças entre os casais, o processo fica ainda mais louco.
Por exemplo, hoje eu vi um casal na faculdade comendo antes da aula. O cara tinha uma mania bizarra de, a cada mordida, dar várias outras mordidinhas em volta, pra deixar o salgado 'reto'. E a mina tirava pedacinhos pequenos do recheio que ficavam com as 'bordinhas' pra fora. Aí, o cara tava mastigando e a mina deu um beijo nele (na boca!) e ele retribuiu (com a boca cheia! disgusting). E quando eles levantaram, ambos deixaram o lixo em cima da mesa.
Não é mágico? Porque assim, é claro que eles não se sentiram atraídos um pelo outro graças a esse tipo de coisa. Talvez eles nem tenham reparado nas pequenas bizarrices que têm em comum. Mas é o tipo de bizarrice que mostra a sincronia entre eles.
Será que, de algum jeito, essas coisas influenciam na conta? Será que são esses detalhes que deixam a coisa mais subjetiva?
Porque se for, esse negócio não é uma equação de primeiro grau, mas uma fórmula toda complicada, com fatores elevados ao quadrado, ou logaritmos...
Droga, nunca fui boa em exatas.