
O encontro
O que não sei é se aquele cara me ouviu ou se eu o ouvi. Não sei se me moldei através do que ele sentia ou se, de repente, eu não estava mais sozinha no mundo. Mas quando nada mais fazia sentido, era só tocar aquele CD para eu me sentir em casa de novo. (...)
Mas quando eu ouvi aquele cara eu realmente gostei do que estava ouvindo, realmente sentia o que eu sentia. Eu vi que fazia parte de algum lugar e não me preocupei se aquilo era o tipo de coisa que se deveria sentir. Também não quis saber se estava parecendo patética, infantil ou fraca demais: aquele cara também se sentia assim e isso era a única coisa que eu precisava saber. (...)
Mas quando eu ouvi aquele cara eu realmente gostei do que estava ouvindo, realmente sentia o que eu sentia. Eu vi que fazia parte de algum lugar e não me preocupei se aquilo era o tipo de coisa que se deveria sentir. Também não quis saber se estava parecendo patética, infantil ou fraca demais: aquele cara também se sentia assim e isso era a única coisa que eu precisava saber. (...)
Oásis
Aquele cara virou meu oásis, mas eu me forcei a ouvi-lo o mínimo possível. É que eu não poderia deixar que a rotina tirasse o espetáculo de cada encontro.
(trechinhos do meu mojobook sobre o either/or)