“Tu, que não és senhor do teu amanhã, não adies o momento de gozar o prazer possível! Consumimos nossa vida a esperar e morremos empenhados nessa espera do prazer”
Epicuro é o cara que pensou no que faz mais sentido pra mim sobre felicidade. Pra ele - sendo assim bem básica - o homem precisa de amizade, liberdade e sabedoria (tempo pra ler) pra ser feliz. Ele disse que “o desejo é a causa de todos os males” e que a felicidade é a ausência de angústias ou aflições.
Foi seguindo a teoria epicurista que Horácio escreveu o famoso “Carpe Diem quam minimum credula postero”. Ok que isso tá meio clichê hoje em dia, virou até nome de perfume... mas não faz todo sentido?
Quando eu tiver a minha chácara, com pomar, horta e jardim... Sem ter que me preocupar com trânsito, quatrocentas horas de trabalho dentro de um escritório pra pagar o aluguel no fim do mês, com esse tanto de parede, vai ser muito mais fácil de encontrar a felicidade epicurista que eu busco todo dia.
Mas, enquanto isso, não acredito em outra possibilidade do que tentar enxergar a imperfeição com prazer.
